Insana

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mundo da Cerveja

Água

Seguindo o assunto da lei de pureza que foi publicado na coluna da edição anterior, aproveitarei as próximas quatro semanas para falar sobre os principais ingredientes da cerveja: Água, malte, lúpulo e fermento. Mais de 90% da cerveja é constituída de água, sendo necessário em média mais de seis litros de água para produzir cada litro de cerveja. Isso faz da água o principal ingrediente desta saborosa bebida. A água influi no sabor, aroma, estabilidade, espuma e “drinkability”. Com base nessas características provenientes da água de várias regiões no mundo, se esplica a origem e história dos diversos estilos existentes hoje. Por exemplo: as Stouts estão associadas a Dublin, na Irlanda, enquanto as Pale Ale inglesas, os exemplares mais conhecidos vêm da região de Burton-on-Trent, ambos devem o seu caráter amargo e com forte presença do lúpulo ao alto teor de sulfato presente na água dessa região. Hoje em dia, por tratamentos fisicoquímicos você pode retirar ou incluir sais desejados a água para a produção, deixando-a uma água mole (poucos sais) ou uma água dura (com mais sais). Sendo os principais: cálcio, ferro, magnésio e zinco. Por isso, nem sempre a água mineral é uma água interessante a produção, como é o caso cerveja pilsen. Nela se procura uma água mais mole com menos minerais possíveis. Deste modo a água tem muita influência no resultado final de uma cerveja.
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Ótimas cervejas e até a próxima.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mundo Da Cerveja

Lei de Pureza Alemã


Desde os primórdios a cerveja faz parte da humanidade, sendo parte integrante até nas leis da antiguidade. Um exemplo é o codigo de Hamurabi, onde constavam pagamentos em cerveja e até mesmo condenação a morte por fabricação de cerveja ruim. (Ah, se ainda existisse essa lei!) A Reinheitsgebot (lei de pureza alemã) foi uma lei promulgada pelo duque Guilherme IV da Baviera, em 23 de Abril de 1516. Uma das mais antigas leis alimentares da Europa. A Lei de Pureza da Cerveja instituiu que a cerveja deveria ser fabricada apenas com os seguintes ingredientes: água, malte de cevada e lúpulo. (Fonte:Wikipedia). O processo de fermentação era considerado uma intervenção divina. Por não ser conhecido na época, o fermento não entrou como matéria-prima. Sua utilização foi permitida a partir de 1993, através de uma Lei Provisória, onde também foram aceitos o malte de trigo e etc. No Brasil temos cervejarias que divulgam em seus rótulos a descrição: “Seguimos a Reinheitsgebot” ou “Seguimos a Lei de Pureza de 1516” como método de marketing de seus produtos. Especificamente, não se pode ter a Lei de Pureza como garantia de qualidade (apesar de concluir que naquela época sua criação era necessária). Tomemos como exemplo as cervejas belgas, poucas, senão raras, seguem a lei de pureza, usando como ingredientes grãos não maltados, açucares e condimentos. Apesar disso, elas constituem uma das melhores cervejas mundiais, oriundas de uma importantíssima escola cervejeira.
“A qualidade da cerveja vem da alma do cervejeiro.”
Para dúvidas ou sugestões, entre em contato: peguinha@hotmail.com

Ótimas cervejas e até a próxima



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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mundo Da Cerveja

Cerveja de verdade


Curiosos que passeiam pelo mundo do twitter já devem ter visto esta expressão: #CERVEJADEVERDADE. Essa é a identidade virtual de cervejas de qualidade, especiais, artesanais, gourmet etc.. Cervejas com diferenciais, trabalhadas com aromas, cores e sabores diversificados, feitas para acompanhar pratos. Na realidade, produzidas, sobretudo, para serem apreciadas, degustadas. Muitas vezes são comparadas ao vinho. Essas cervejas especiais mostram que, por terem uma variedade de sabores e aromas únicos, estão entrando nos copos dos brasileiros e tomando lugar nos restaurantes e casas especializadas.
Hoje no Brasil a cerveja especial representa 5% do mercado de cervejas, a previsão é que até final de 2013 ela esteja representando 10% do comércio de cervejas. Isso denota que o consumidor brasileiro começou a mudar seu paladar, fugindo do padrão comum de cervejas, no qual todas têm a mesma cor, aroma e o pouco sabor que possuem se torna praticamente impossível de ser percebido, afinal elas são ingeridas “estupidamente geladas”. É compreensível que você não vai tomar uma cerveja encorpada de 9% de graduação alcoólica num dia de extremo calor a beira da praia. Não se trata disso. Mas, certamente, você vai jantar com a namorada ou esposa e pedir um prato trabalhado em aparência, sabores e aromas. Por que não também uma cerveja assim? Quando você vai a um restaurante e o garçom pergunta: “O que vai comer?” Você não diz: “Me traz o que você tem de mais quente!” Então, por que quando ele perguntar o que você quer beber, você vai pedir a “mais gelada”?

Fica a dica: Para tudo tem hora e cada coisa no seu lugar... #CERVEJADEVERDADE

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Otimas cervejas e até a próxima.

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Curiosidades do mundo da cerveja

Curiosidades?!?!


Desde que começei a estudar sobre cerveja escuto as mesmas perguntas: “Qual a diferença entre chope e cerveja? Água é o principal ingrediente? Cerveja preta da leite?” (Essas três perguntas dariam um livro se as colocasse aqui cada vez que respondi alguém).
A diferença, de acordo com a legislação brasileira, entre chope e cerveja é o processo de pasteurização que consiste em aquecer a cerveja a 60 graus por um período de tempo e resfriá-la logo em seguida, assim exterminando todas as formas de vida da cerveja. O chope não passa por este processo mantendo o frescor e uma qualidade superior no produto.
Sim, água é o principal ingrediente da cerveja, pois mais de 95% dela se constitui da mesma. Porém, não é porque você faz cerveja com a água de Estrela ou Ponta Grossa que a sua cerveja vai ser melhor ou pior. Existem técnicas de tratamento de água onde você pode “moldá-la” como você quiser. Colocando e retirando sais você pode copiar a água de Curitiba, Petrópolis ou até Bamberg na Alemanha. Antigamente existia essas diferenças entre fábricas, mas hoje em dia é lenda.
Quem “da leite” é mamifero! Uma das hipóteses desta lenda surgiu devido a um Padre Irlandês que, para nutrir mulheres e crianças na época da guerra, produzia cervejas com adição de lactose e com baixa graduação alcoólica (costume da época). Acreditava-se que esta bebida milagrosa ajudava as mulheres a terem leite para amamentar seus filhos, enquanto o padre apenas tratava de um povo desnutrido com uma bebida rica em proteinas e vitaminas.

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Ótimas cervejas e até a proxima

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